Posto de trabalho Comentários fechados em Posto de trabalho

As fotografias que apresento nesta série – «Posto de trabalho» não mostram gente, mas é de gente que falam. Temos espaços e construções de aspecto efémero que abrigam e ocultam uma actividade laboral subterrânea.
Através destas imagens procuro falar da prática de prostituição numa das suas vertentes – talvez a mais dura, perigosa e menos digna para as suas trabalhadoras e clientes.
Falar da prostituição de berma de estrada implica reflectir da sua dualidade público/privado.
É público, porque se anuncia/mostra na berma de estrada. É privado, porque as suas práticas se fazem longe de olhares indiscretos, no recato da floresta, no interior de abrigos improvisados.

A série “Posto de trabalho”, foi realizada em Portugal nos anos de 2010 a 2013.

Valter Vinagre

Work Station Comentários fechados em Work Station


The photographs that I present in this series “Work Station” don’t show people, but it is of people that they speak. We have here ephemeral constructions and spaces that shelter and hide underground labour activity.

These images focus upon a form of prostitution, the one that is perhaps the hardest, most dangerous and least dignified for both the workers and their clients. Any discussion of roadside prostitution necessarily implies a reflection on the public/private duality. It is public, because it is announced/displayed at the side of the road. It is private because it is practised far from the gaze of prying eyes, in the seclusion of the forest inside improvised shacks.

The series “Work Station” (“Posto de trabalho”) was photographed in Portugal between 2010 and 2013.

Valter Vinagre